Escolher um purificador de água pode ser uma tarefa complicada diante de tantas opções. Com ou sem refrigeração, modelos de parede ou maiores, com capacidade de armazenamento, retrolavagem manual ou automática. Reunimos os pontos que precisam ser considerados no processo de decisão do melhor equipamento para o que você precisa – e explicamos como ele funciona.
Purificador de água x filtro de água: tem diferença?
Purificadores de água trabalham com o chamado tratamento em três fases. A primeira, de filtração, retira pequenas partículas e substâncias (como ferrugem, areia e barro). A segunda, de esterilização, mata micro-organismos como fungos, vírus, micróbios e bactérias. Por fim, a terceira, de absorção, é o processo de eliminação de cloro e metais nocivos.
Esse processo, fundamentalmente, diferencia os purificadores dos filtros de água – já que estes só cumprem a função de filtrar. Isso quer dizer que os equipamentos de purificação são mais completos e, portanto, garantem maior limpeza da água para consumo.
Como escolher o purificador de água?
Existem quatro pontos para levar em conta na hora de escolher um purificador de água. O primeiro diz respeito à qualidade da purificação; os dois seguintes, à facilidade e custo de manutenção; e, o último, às funções do equipamento. Outras diferenças são, basicamente, de marca e design. Partindo dessas características, considere sua necessidade, o espaço e quanto está disposto a investir.
1. Cheque o nível de retenção de partículas O nível de retenção é medido através do tamanho das partículas que o purificador consegue filtrar. Purificadores em escala P6 retém apenas resíduos grandes e, portanto, têm uma purificação mais baixa. Enquanto isso, equipamentos com nível de retenção P1 vão segurar os elementos menores, ou seja, conseguem filtrar muito melhor. Todas as máquinas devem ter essa informação contida no selo do Inmetro – nele, também dá para conferir a redução do cloro livre e a aprovação em eficiência bacteriológica.
2. Decida entre retrolavagem manual ou automática Em um processo de purificação normal, a água entra pelo cano, passa por todos os processos e sai pela torneira, que normalmente fica um pouco acima da base do equipamento. Com isso, todos os detritos acabam sobrando no fundo do equipamento. O processo de retrolavagem existe justamente para limpar o purificador. Depois de passar por toda a máquina, a água retorna, fazendo com que a tubulação seja remexida e as impurezas saiam junto com o fluxo. O mais indicado é que essa limpeza seja feita uma vez por semana, mas existem equipamentos que fazem a retrolavagem automaticamente.
3. Inclua na conta a troca do filtro A maioria dos fabricantes indica a troca do filtro em função do número de litros de água filtrados. Outro ponto importante para ficar atento é a facilidade de fazer essa manutenção: qualquer um consegue substituir ou é necessário chamar algum profissional para fazer essa instalação? Por fim, verificar o preço do refil do filtro pode ser boa ideia para pensar o custo-benefício.
4. Escolha o tipo de refrigeração e instalação Existem, basicamente, dois tipos de equipamento: os refrigerados e os não-refrigerados. Os modelos de parede, sem refrigeração, são os mais baratos. Como uma opção intermediária, existem os refrigerados sem armazenamento de água. Por fim, os refrigerados com armazenamento, que são maiores e mais caros. Na hora da escolha, é preciso pensar na função deles, no quanto está disposto a gastar e também no tamanho do local disponível para a instalação do purificador.
Dica extra: para garantir água limpa de verdade, é fundamental fazer a limpeza da caixa d’água a cada seis meses, bem como cuidar dos encanamentos.
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